domingo, 23 de março de 2008

E o cliente sempre tem razão!!




Na última quinta-feira, 20 de março, uma senhora de 49 anos foi agredida pelo segurança do banco Santander na Penha, zona leste de São Paulo.




De acorco com a matéria, a mulher foi barrada pelo detector de metais e recebeu a orientação de colocar seus objetos em uma caixa. Na segunda tentativa, ela acabou barrada novamente, empurrou a porta e prendeu a mão do segurança. Ele, furioso, deu um soco no lado direito do rosto da cliente.
Segundo a vítima, ela estava presa quando empurrou a porta e prendeu, sem querer, a mão do vigia. Ela foi agredida com um soco e caiu. Funcionários da agência a socorreram.

Com a mão presa ou não, quem esse "sgurança" pensa que é? De que filme de ficção saiu esse sujeito!!! Parece que nem todos estão aptos para realizar a função profissonal que escolheu.

Um caso curioso aconteceu comigo e com meu esposo. Era nosso aniversário de casamento, 2 anos, e resolvemos ir no restaurante "Família Mancini" para comemorar.

Famosa e bem conceituada em diversos veículos de gastronomia e afins, esse lugar não foge à regra dos comentários, a não ser na hora de pagar a conta.

Advogados do Procon são facilmente encontrados na internet, declarando que o cliente não é obrigado a pagar os 10% ao garçom, a não ser que esteja estipulado pelo estabelecimento e que o cliente tenha plena consciência disso, por meio de divulgação clara.

No artigo 457 da CLT diz que essa gorjeta pode fazer parte do salário do funcionário:
Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

Costumamos pagar os 10% ao garçom, desde que saibamos que esse percentual realmente vai para ele e desde que o atendimento seja bom, é claro.

Na famosa Família Mancini não foi bem assim que aconteceu. Após receber a conta e anunciar que não pagaria os 10%, meu marido e eu fomos surpreendidos com uma atitude grosseira do garçom, Felipe.

Muito irritado, Felipe se recusou a passar o cartão na mesa já que nos recusáramos a pargar os 10% , alegando ser assim a forma como ganha a vida e que, se queríamos pagar deveríamos nos dirigir ao caixa!!

Ficamos perplexos!! Nunca, nem mesmo nos bares da zona leste, fomos tratados de tal forma em um estabelecimento!!
Mas o cliente sempre tem razão! Sem pestanejar, meu marido se levantou e disse: "Se você realmente desejava ganhar os 10% deveria saber tratar um cliente! Há outras formas de se conseguir aquilo que deseja. Não vou pagar, e se já tivesse pago, retiraria!!"

A bagunça só não foi maior porque somos discretos! Mas a noite terminou com um péssimo ar de "como estão as coisas!!!"

Ao me deparar com a notícia de que uma mulher foi agredida pelo segurança do banco, que está ali para prestar serviço à qualquer cliente, me preocupei ainda mais com os rumos da boa educação.

Nada justifica qualquer atitude de violência verbal ou física em qualquer situação, muito menos quando isso diz respeito aos clientes que pagam para ser servidos.

Já dizia meu pai: "O cliente sempre tem razão". Mas como tudo no mundo, isso está ficando fora de moda!!
Agora é torcer para que os mal-educados sejam corrigidos e assim tenhamos mais harmonia! Eu reclamei, e assim farei se for necessário novamente.

2 comentários:

Rose Soler disse...

Bem, sobre a questão do incidente na porta do banco, é como já disse uma vez: não confio em portas eletrônicas, porque sei que elas não são tão "eletrônicas" assim. O que decide se vc será barrado ou não é sua aparência. O mesmo critério que foi usado pelo garçom para destratar vc e o Molina no restaurante.

E não apenas em um restaurante ou em um banco que fatos como esse acontecem. Eles ocorrem em qualquer lugar que freqüentemos.

Hoje não se julga mais um livro pela capa, e sim pela textura do papel, pela cor ou pelo cheiro. O conteúdo não importa mais. O que conta é a aparência.

Lívia Lima disse...

Gentileza gera gentileza....

Se nos tratássemos melhor uns aos outros com pequenas ações, aí não precisaríamos de blindagens, de portas nem sempre tão "eletrônicas", nem de 10% pro garçom, afinal já deveria estar incluso no custo do próprio restaurante...coisas tão sem sentido, mas com as quais nos acostumamos e nos calamos....